"Discorde, sempre que julgar necessário e
pertinente, de uma maneira construtiva e educada, mas apoie
integralmente e lealmente a decisão que for tomada em consenso”.
Com o chefe em crise e sob questionamentos, (...) entra em cena um comportamento a ser
trabalhado por todos nós que temos chefes: a oposição leal.
Oposição leal para mim significa discordar de uma maneira construtiva
e que agregue valor para a empresa e para o relacionamento. Discordar é
importante para o processo criativo e de execução até porque quem esta
executando o processo tem uma visão diferente daquele que esta
gerenciando. Quem executa conhece mais e melhor todos os aspectos
operacionais, as dificuldades do dia-a-dia e os obstáculos a serem
transpostos.
Se opor a uma idéia ou proposta do chefe não é nenhum pecado. O
pecado pode estar em como fazer essa oposição. E é ai que muitos se
perdem no cotidiano corporativo.
- Não se oponha a uma idéia sem antes
dar ao seu chefe a oportunidade de expô-la por completo. Ouça
atentamente e sem pré-conceitos.
- Discorde no local e na hora correta e não faça campanha nos corredores para aumentar o coro da discordância.
- Tenha cuidado com a relação entre
forma e conteúdo. Muitas vezes um colaborador com rico conteúdo perde a
razão pela forma com que expõe suas idéias e discordâncias.
- Atente-se para se opor a uma idéia ou
proposta e não a uma pessoa ou equipe. Deixe sua afinidade, ou falta
dela, de lado e não personalize a oposição.
Tendo os cuidados necessários sinta-se à vontade para discordar e se
opor ao líder, porém lembre-se que após as discussões e argumentações o
opositor leal assume a decisão conjunta como sua e defende essa posição
perante a equipe e nem sequer cogita a possibilidade de comentar: “eu
fui contra, mas fui voto vencido”.
Fábio Jorge Celeguim
(para ver o artigo na íntegra, e o blog, clique aqui)
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