Uma
pesquisa global, realizada em 2012, pela consultoria de RH
Manpowergroup traz dados alarmantes sobre o mercado de trabalho no
Brasil. O estudo aponta que, em todo mundo, o país está em segundo
lugar, chegando a 71% de escassez de profissionais qualificados,
perdendo apenas para o Japão.
E
quem mais sofre com o problema da falta de mão-de-obra especializada
são as empresas, que precisam contratar e não encontram os
profissionais com as habilidades e competências que precisam. Assim, a
alternativa é investir em retenção, treinamento e desenvolvimento dos
colaboradores que já fazem parte da organização.
O
que pode amenizar os efeitos negativos desta escassez, em meio a este
cenário alarmante, é a criação de estratégias de gestão de pessoas
adequadas a esta realidade nacional. "As lideranças são ainda mais
essenciais neste momento marcado pela falta de profissionais, e se bem
preparadas, é o que fará toda a diferença na retenção e atração dos
talentos", destaca o presidente do Instituto Brasileiro de Coaching –
IBC, o Master Coach Senior, José Roberto Marques.
Outro cenário, uma nova realidade
Se
já houve um tempo onde havia profissionais e o problema era a falta de
empregos. Hoje caminhamos sentido contrário. Existem vagas em
determinadas áreas, e o que impera é a dificuldade das organizações em
encontrar quem as preencha.
Outra
mudança ocorre no perfil dos profissionais brasileiros, uma vez que a
população idosa, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), hoje chega a 12%, entre os quase 195 milhões de
habitantes.
Estes
profissionais, mais experientes, tem se mantido ativos, no mercado de
trabalho, e tem ajudado a preencher esta lacuna da falta de
qualificação, o que traz para as empresas um novo cenário de
stakeholders, composto por várias gerações.
Assim,
um dos principais desafios dos gestores de recursos humanos é conciliar
as visões e anseios destes profissionais que viveram e vivem diferentes
momentos no que tange a sua profissão. Qualificação é o maior atrativo
de um profissional, e isso inclui dispor de competências técnicas e
comportamentais.
"Unir
a experiência dos mais "velhos" à capacidade de inovação das gerações
mais jovens pode ser a solução das empresas para desenvolver e
qualificar os talentos, e também seu grande diferencial", finaliza o
presidente do IBC.
fonte: Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional - Abralimp
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